MINAS 300 ANOS - álbum de figurinhas, panoramas do Estado
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FEIRA CULTURAL
Escola
estadual Dr. Duarte Pimentel
de
Ulhoa
RAFAELA
ALBINO LEÃO – 6º 8 – manhã
Minas Gerais: danças, festas e folclore.
Minas
Gerais, um grande estado no sudeste do Brasil, completou 300 anos no
dia 2 de dezembro de 2020. Minas é um estado que soube usar todas as suas
influências e atrair olhares para sua região, o que resultou na produção de uma
sociedade tão autêntica nas suas manifestações e expressões culturais.
Uma
de suas grandes representações está na dança, com destaque para as três
principais:
- A Folia de Reis;
- A Quadrilha, apresentada, sempre nas festas
juninas, abrangendo até mesmo o mês de Julho, e;
- O congado, considerada a maior festa
folclórica de Minas Gerais.
Folclore trata-se da identidade, da
tradição e do conhecimento de um povo expressos por meio de lendas, crenças,
provérbios, canções e costumes. E como Minas Gerais é um estado extremamente
rico na variedade desses folguedos e mitos, o folclore aqui é muito
rico. Em razão do período colonial português que vivemos aqui por alguns
séculos, as manifestações folclóricas em Minas Gerais têm suas origens nas
tradições, nos usos e costumes dos nossos colonizadores portugueses, sem deixar
de mencionar a forte influência das culturas indígena e africana.
Essas influências estão guardadas
nos objetos de artesanato, na culinária e nas danças típicas, nas músicas, na
linguagem e literatura oral, na medicina popular e nas festas com manifestações
populares tradicionais. Aqui em Minas, as crendices e superstições são
cultivadas de geração em geração. Aqui estão algumas delas:
- o Curupira, o protetor das florestas;
- a mula sem cabeça;
- o caboclinho d’água no Velho Chico,
e;
- o saci-pererê.
Artesanato em Minas Gerais.
A diversidade de Minas Gerais está
espelhada também na riqueza de seu artesanato, trabalhado em pedra, barro,
madeira, prata, estanho e fibra trançada. Os bordados, os trançados em talas,
bambu e fibras têxteis, os crochês e tricô e o trabalho em couro estão
espalhados por várias partes de Minas Gerais. O
artesanato em cerâmica, de origem indígena e desenvolvido especialmente nos
vales do Jequitinhonha e São Francisco, é dos mais difundidos da produção
mineira. Os ceramistas, geralmente, produzem objetos utilitários ou
representativos, como potes, panelas, vasos, cachimbos e imagens.
O trabalho em pedra-sabão predomina
em Ouro Preto, Congonhas, Mariana e Serro e também se concentra em objetos
utilitários ou figurativos. Já o artesanato em madeira é produzido em regiões
diversas do estado, sendo as peças mais comuns as imagens de santos ou
personagens históricos.
Figura 1: A diversidade de Minas Gerais está espelhada também
na riqueza de seu artesanato, trabalhado em pedra, barro, madeira, prata,
estanho e fibra trançada.
Também não podem ser esquecidas as
obras artesanais em funilaria, tecelagem e em prata; as peças em cobre, folha
de flandres e outros metais, em Ouro Preto e Viçosa; ou as que são produzidas
em estanho (São João Del Rei) e em prata (nas cidades de Tiradentes, Serro e
Diamantina).
Um pouco sobre a arquitetura de Minas Gerais.
As igrejas de Ouro Preto são pontos
que merecem demoradas visitações. Entre as mais imponentes, está a Igreja Nossa Senhora do Pilar (1733),
com mais de 400 quilos de ouro e de prata em pó nas talhas da nave e da
capela-mor. Na sacristia da igreja funciona o Museu de Arte Sacra, repleto de peças do século 18. Já
a Igreja São Francisco de Assis é a mais famosa
de Ouro Preto, pois é
considerada obra-prima de Aleijadinho. Em 2009, foi
classificada como uma das Sete
Maravilhas de Origem Portuguesa
no Mundo.
A mais charmosa das cidades
históricas mineiras é, sem dúvida, Tiradentes, há cerca de três horas de Belo Horizonte. No caminho, antes de
chegar à cidade, vale uma parada em
Congonhas do Campo para esticar as pernas, almoçar e visitar o Santuário de Bom Jesus do Matosinho. Ali estão as 66
figuras da Paixão de Cristo, esculpidas em cedro, e as estátuas dos 12 profetas
talhadas em pedra-sabão – consideradas as obras máximas de Aleijadinho. Quando se chega
a Tiradentes, o
encanto não acaba. Emolduradas pela Serra
de São José – com as típicas serras mineiras –, encontram-se
suas ruas coloniais calçadas com pedras pés de moleque, suas igrejas o século
18 e seu preservado casario formado por sobrados que abrigam restaurantes,
pousadas, antiquários e lojas de artesanato, que acendem lampiões na fachada ao
anoitecer.
No centro histórico estão o Chafariz de São José, considerado o
mais belo do Brasil, e a Igreja Matriz de Santo Antônio, que
possui em seu interior um belo órgão, tido como um dos 15 mais importantes do
mundo.
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PROFESSORES ORIENTADORES:
Weverthon Santos e Malu Marinho
Turma: 6º8
Aluno: Gabriel Felipe Cruz Araújo